quarta-feira, 25 de março de 2015

Felicidade como dever

  Antes de falarmos sobre felicidade, vamos voltar um pouco na História. Idade Média, período conhecido como idade das trevas onde as pessoas não tinham uma das coisas mais importantes: LIBERDADE . Durante a idade media (V-XV) todo poder estava concentrado nas mãos da Igreja, até mesmo parte no poder político, o clero impunha leis sobre a população, todos eram obrigados a cumpri-las, caso contrário poderiam até mesmo ser mortas .Nesse século as pessoas eram obrigadas a acreditar que tudo que acontecia era pela vontade de Deus ( como o porquê de um lápis cair quando o soltamos), o teocentrismo estava fortemente presente. Assim a humanidade não tinha um pensamento próprio  nem direito de se expressar. Com tudo isso a maioria das pessoas não obtinham a felicidade desejada, pois esta se baseia na liberdade, e só é obtida através de ações feitas por nós mesmos.
  Bom, com o passar do tempo as pessoas já cansadas desse modo de vida decidiram lutar pela liberdade, fato histórico conhecido como Iluminismo ( século das luzes), que se deu no século XIX e tinha como principal lema Liberdade, Igualdade e Fraternidade . Os iluministas buscavam por direitos iguais, por um governo melhor que abrangesse toda a sociedade, queriam respeito diante seus pesamentos  e ações, queriam vez, poder expressar seus sentimentos e seus conhecimentos. Esse período se resume principalmente em liberdade e foi neste que surgiram outros meios de expressar fatos diferentes das teorias propostas pela Igreja. Esse movimento permitiu ao homem confiar cada vez mais em seu próprio ser.
  Através do iluminismo a busca pela felicidade se tornou mais ampla. Já que a humanidade buscava pelo direito de se expressar,a busca da felicidade nasce aqui. Para que conquistemos este sentimento precisamos fazer coisas que nos deixam bem. E o Iluminismo acabo proporcionando isso para o pensamento de muitos.

  Um exemplo de iluminista que teve grande influência no pensamento de muitos sobre como se construir a felicidade foi Jeremy Bentham, criador de uma filosofia política conhecida como Utilitarismo, Bentham buscava por um governo melhor que visasse ajudar toda a população e assim garantir a felicidade de todos. Para Jeremy, a felicidade se resumia em ações, a qual tem abordagem global com tendência a promover a maior quantidade de felicidade. Assim, para o filósofo a felicidade é produzida através da utilidade de cada objeto, ou seja, tudo tem uma duração, um ato feito por nós mesmos é capaz de causar total prazer e consequentemente a felicidade. Para isso Betham esboçou um cálculo para a felicidade, o qual se resume em exercitar a tendência geral de uma ação. Para Jeremy dever e direito são noções jurídicas, logo não vêm ao caso.
  Cada pessoa têm uma opinião sobre a felicidade, assim como o pensamento dos iluministas, cada um deles, apesar de pouca diferença, tinham um pensamento diferente em relação à felicidade. A ideia de felicidade é modificada cada vez nais ao decorrer do tempo. Mas o mais importante é, cada pessoa busca pela própria felicidade a sua maneira.


"Crie toda a felicidade que puder criar; elimine todo o sofrimento que puder eliminar. Todos os dias você poderá aumentar o prazer dos outros, ou minorar-lhes o sofrimento. E para cada grão de contentamento que semear no coração de alguém você terá uma colheita em seu próprio coração; e cada tristeza que arrancar dos pensamentos e sentimentos de um semelhante será substituída por beleza, paz e alegria no refúgio de sua alma."
- Jeremy Bentham 

Apresentação

Olá, sejam bem-vindos ao nosso blog!

Nós somos Michelli (16 anos), Jennifer (16 anos) e Lucas Antonio (17 anos),estudamos na escola Cefet-Mg Nepomuceno e estamos cursando o 2º ano do ensino médio. Estaremos aqui com o intuito de transmitir o conhecimento e assim obtê-lo,por meio de pesquisas e livros. Os posts do blog serão de acordo com a demanda do professor de História, Eduardo Assis. Para formarmos os conteúdos dos posts usaremos como auxílio livros didáticos de nossa escola,como o usado neste ano: Oficina de História 2, de Flavio de Campos e Regina Claro. Também usaremos,jornais, revistas e  internet.
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